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No Mundo dos Absurdos

 


Não tenho nenhum preconceito e respeito qualquer tipo de fé, crença, religião ou apologia. Por ser cristão não pretendo polemizar um assunto que, de tão delicado, gera guerras no mundo contemporâneo. Existem no planeta cerca de 10.000 religiões diferentes, embora quase todas tenham grupos de seguidores relativamente pequenos e regionais. O cristianismo, o islamismo o hinduísmo e o budismo representam mais de 77% da população mundial.

O que eu acho absurdo é a inclusão obrigatória, quase obsessiva em algumas escolas, de qualquer religião na grade escolar do ensino fundamental e médio. E mais: ter carga horária maior ou valor mais significativo em provas e boletim final dos alunos do que as outras matérias. Em outras palavras, minha opinião é que o objetivo principal de qualquer escola é seguir as normas estabelecidas pelo Ministério da Educação. Admito que as escolas possam ser adeptas de alguma religião mas com a cautela que o assunto merece. Algumas chegam ao extremo de usar trechos bíblicos em provas de redação ou trabalhos. Separar religião de ensino seria o ideal no meu ponto de vista.

Outro absurdo, no meu conceito, são os valores atribuídos a cada aluno em provas, simulações ou testes durante o ano letivo. Acho que esqueceram o que sempre foi utilizado: graus de 0 a 10 ou 10 a 100 sendo o de 0 a 10  era o usado no meu tempo de estudante. Atualmente, na escola em que minha enteada estuda, atribui valores diversos ou diferentes em uma prova sobre determinada matéria, trabalhos  e assemelhados. A nota final de cada prova continua sendo 10 mas com a soma de vários componentes. Além da prova escrita, comportamento, apresentação e trabalho simulado. Afinal, a prova é de uma ou de várias matérias?

Não aceito a didática adotada.

Por último também considero absurdo festinhas, sem nenhum valor cultural, organizadas pelos próprios alunos com o conhecimento da direção da escola e feitas na hora do recreio ou durante o horário do período escolar. Geralmente são lanches ou eventos que, além de onerar os pais ou responsáveis, interferem no horário das refeições quando o aluno retorna à sua casa.

Acho que o Ministério da Educação deveria rever e/ou fiscalizar melhor as escolas de maneira global para saber se realmente estão seguindo a grade escolar e possuem administradores, pedagogos, gestores, professores gabaritados e empregados de apoio para conseguir a excelência em um ensino fundamental e médio.   



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Enquanto isso na comunidade seresteira de Conservatória:

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