Existem saudades na infância que jamais serão esquecidas: grupo de amigos próximos de onde vivíamos, o convívio com colegas nas escolas que frequentamos. A hora do recreio era o momento mais esperado porque após devorarmos o lanche, meninos jogavam bola e meninas brincavam de esconde-esconde. Em aula, mesmo sendo reprendidos pelos professores, bolinhas de papel eram jogadas entre colegas. Nas provas, a cola já existia e os mais rebeldes ou bagunceiros eram chamados à coordenação e recebiam reprimendas, castigos ou até suspensão provisória. Na adolescência e mocidade, as saudades mudam da água para o vinho: Rapazes ou mocinhas, acompanhado(as) ou não dos pais, iam ao Maracanã ver seus times de coração jogar, compareciam a festinhas na casa de amigos (as), paqueravam e/ou namoravam, etc... Na maturidade e/ou na terceira idade, refletimos melhor sobre a vida até então vivida, o que fizemos ou o que estamos fazendo de certo ou errado. Nesta fase, a saudade vem em forma de recordações: momentos de alegrias ou tristezas, perda de amigos do peito, relacionamentos conjugais não satisfatórios, maior ou menor atenção aos filhos e a família, entre outras.
Por me atingir diretamente, modifico um dos versos da música citada no conto:
“Mãe, não sei por que você se foi. Sentirei sempre sua falta. Deixou triste o meu viver. E não poder lhe dar adeus por ainda ser um bebê”.

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