O Tempo, Meu Pai e Eu...
Filho: é cruel chorar ante a vergasta
Do tempo impiedoso que passando...
Com a fúria de um tufão nos arrastando...
Sem bem sabermos que ele nos arrasta.
Ah... Instantes que foram mal vividos...
Quantos. Quantos nos vem ao pensamento
E tarde, muito tarde em um lamento
Choramos de tristeza arrependidos.
Caindo ao chão na dura frialdade
A curvar as suas hastes sem frescores
Morrem despetaladas como as flores
A infância, a adolescência e a mocidade.
Passarás também... e só na lembrança
Verás a força da primeira idade
E chorando por certo de saudade...
Dirás: Ah! Quem me dera ser criança.
(*) Guilherme foi meu colega nos tempos do
ensino fundamental. Sempre o considerei um gênio, principalmente em Física e
Matemática. A parte literária era o seu “hobby” preferido e eu gostava de
declamar suas prosas e poesias.

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