Foto de A Gazeta.
Enquanto criança e adolescente
Brinquei muito no Carnaval
Na época era muito decente
Uma diversão sem igual.
No rádio o que mais se ouvia
Sambas e marchas para o evento
Gravadas em vinil eu percebia
Lirismo nas letras para o momento.
Emilinha Marlene e Dalva Oliveira
Disputavam a preferência em tudo
Seus discos atravessavam fronteiras
E assim muito sucesso no mundo.
Os bailes da época para o povão
Eram nos bondes em cima dos bancos
Todos cantavam em um mesmo tom
Sem atropelos nem solavancos.
Blocos de rua mesmo com tempo incerto
À noite ranchos e escolas de samba
Na terça desfile em carros abertos
As Grandes Sociedades. Caramba.
Atualmente está muito diferente
O carnaval não é como outrora
Hora de sermos todos coerentes
Mudar ou fazer algo mais agora.
E assim termino esse poema
Ai ai ai ai. Está chegando a hora
Que saudade! chega a dar pena
Eu tenho que ir embora.

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